segunda-feira, 26 de agosto de 2013

Look do dia.

Perfeito!
O short desfiado é uma peça que nunca sai da moda, super despojado combina com varias outras peças básicas como camisetes, regatinhas. Basta um cinto, lenço ou cardigã para dar aquele charme...
Com sapatilha baixa, que garante o conforto.
Mas o charme e atenção está no casaquinho de onça que deu um ar mais sofisticado a produção, em estampa clara para ficar em harmonia com a blusa regata branca.
Gostaram meninas?
PS: Imagem da internet.

terça-feira, 2 de abril de 2013

Segunda-feira.



Os fins de semana eram assim saudosos, faltantes de sempre algo a mais. A felicidade em estar do lado era nítida, mas o "tchau" era um vazio, uma incerteza.
Não precisava de muito pra ser feliz, apenas um colchão no chão, um lençol cheiroso,  um domingo preguiçoso e esses olhos azuis.. verdes.. lindos, olhando pra mim, como quem dizem: - Bom dia! Dormiu bem?
E esta segunda-feira foi assim...
Coração sossegado, não ouvi um "tchau" porque meus ouvidos só ouvem o que sentem, e era um: - Até breve, amor!
Procurei qualquer pretexto pra não olhar na sua cara, porque isso me entregaria de vez num "sou a mulher mais feliz do mundo". Mas sou mesmo!
Quando você não está aqui, sinto falta de mim mesma!
Meus sonhos e segredos, guardo em meu travesseiro, divido com Deus, e falamos disso todo dia.
Paixão é passarinho, amor é o ninho que aninha minha alma.
Felicidade é tempestade.
Dias coloridos, e que o tempo não passe nunca! Nunca, pare exatamente onde está. Naquele sábado a noite. Naquela ligação me chamando de "minha linda"...
Porque mereço. Eu sei!

segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013

Mentiras


A mentira tem perna curta. Errado. A perna é enorme. Quanto mais se mente, maior a perna. E como o único modo de sustentar a mentira é mentindo cada vez mais, o número de pernas aumenta. Surgem verdadeiras mentiras polvo.

Oito pernas é pouco. São verdadeiras centopeias com pernas enormes. Talvez o melhor seja imaginar um híbrido, uma centopeia com cem pernas de polvo.

Coordenar a passada de cem pernas é extremamente difícil. Como evitar que uma se enrosque na outra? Como manter a cadência do caminhar? É difícil, pra não dizer impossível. Somente a centopeia de verdade consegue, mas apenas tem êxito por ser criação divina. Os humanos jamais.

Há quem minta pra conquistar. Uns pra esconder. Há aqueles que querem fugir da monotonia e aqueles que o fazem pelo simples prazer de enganar. Outros acham que somente podem conseguir o que querem por intermédio da mentira. Finalmente há os que querem esquecer. Mentem para apagar os males que a vida lhes trouxe

As conquistas obtidas pela mentira são fugazes, pois “quem sobe se arrastando perde, na indecência do gesto, o direito às alturas”. Os que mentem pra esconder vivem com o medo de serem descobertos. Passam a vida inteira em vigília, imaginando em palavras ou olhares indícios de terem sido descobertos.

Os que querem fugir da monotonia não percebem como são ingênuos. Uma mentira muitas vezes repetida não se torna verdade. Vivem uma ilusão e sofrem internamente por isso. Usam o que não fizeram como pretexto para nada fazerem.

Os que sentem prazer em enganar são doentes. A mentira não é apenas uma verdade que se esqueceu de acontecer. É mais do que isso. Corrói a alma de quem engana e do enganado. Deixa um rastro de dor por onde passa.

É necessário quebrar o ciclo com a verdade. Primeiro dizendo as verdades mais difíceis, aquelas que escandalizam. O mais difícil sempre deve vir primeiro. Depois dessa barreira tudo fica fácil e passa a ser possível viver na verdade diariamente. Somente vivenciando a verdade é que se pode andar com a cabeça ereta. O caminhar pode ser árduo, mas as conquistas serão duradouras e trarão a marca da liberdade.

domingo, 3 de fevereiro de 2013

Desabafo!

Eu demorei para entender. Demorei tanto para pereceber o óbvio. Para notar que eu sempre estive sozinha.  E que o mais triste não é se sentir sozinha estando sem ninguém. O pior é perceber que se estava sozinha junto com alguém. Sozinha junto é muito mais doloroso do que sozinha separado. Porque você imagina que deveria ter alguém ali, do lado te entendendo, se esta do lado, era pra confiar... Querer, se encantar.. Mas na verdade você nota que só você que entende, só você quem quer, so você quem procura. E eu olho em volta e é como se aquilo tudo que todo mundo vive, não é para mim. Aquilo de mãos dadas, e compreensão, e anos de cumplicidade, simplesmente não é para ser meu. Simples assim. E eu vou afundando no meu mundinho de livros, e músicas e esmaltes... E escritas... Parece que e errado eu querer o que quero, era pra esperar alguem querer como sempre foi. Mas ai, me disponho a isso e ... Poxa! Fico afogada num mundo de infelicidade, ou de felicidade muito momentanea, pouco concreta... E vou me distraindo com o que tem para hoje. Uma novela ali, uma série acolá, uma lambida do cachorro. Ligo, vou atras, insisto e acabo ganhando, pelo cansaço...i E tudo isso deveria ser suficiente. Deveria preencher esse vazio enorme que parece não ter fim. Mas não preenche. E o buraco vai ficando cada vez maior e mais profundo e deprimente. E não há livros, músicas e esmaltes que dê jeito. Nem a lambida do cachorro. E quanto pior eu fico, mais me sinto mal agradecida por reclamar tanto de barriga cheia, como diria minha mãe. Mas a barriga nunca parece estar cheia. Por mais que eu tente empurrar tudo que vem guela abaixo. E será que por não estar cheia, eu posso então reclamar sem culpa? Provavelmente não. E eu tenho que conviver com o vazio, com as pessoas felizes ao meu redor que parece que conseguiram tudo aquilo que eu não consegui. E sempre tem alguém para me dizer que tudo vai ficar bem, que tudo vai dar certo, que é assim mesmo, mas tudo passa, não se preocupe... E eu não quero mais ouvir nada. Não quero mais consolos vazios. Frases pré-fabricadas para pessoas que não sabem lidar com esse mar de solidão como eu. Não quero mais escutar conselhos que eu tento seguir desde de sempre e que nunca me deram nada de volta. Não quero mais me sentir a reclamona chata. E talvez seja melhor guardar meus lamentos para mim mesma. Minha vida deslocada, sempre tão deslocada. Sempre parecendo tão decidida e objetiva, mas no fundo completamente perdida e frustrada. E eu penso, penso tanto em tantas coisas, que parece que a minha cabeça vai explodir de tantas idéias. E eu já não sei mais o que fazer. Já não sei mais a quem ou a o que recorrer. O vazio está levando tudo, como um buraco negro que varre tudo para dentro dele e não há nada que se possa fazer. Só esperar. Esperar que um dia tudo passe de verdade. E as coisas comecem a fazer o mínimo de sentido.
Porque eu so quero mãos dadas.. Quero sentir que existe vontade... Eu so quero o tradicional, o normal.. Porque foi assim que aprendi a ser.

quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

Elevador de todo dia!

Tá descendo!?

Não é prudente dividir esse cubículo metálico com um bando de desconhecidos por mais de dois andares. Não me entendam mal, não é que eu seja anti-social,...bem, tem isso também, mas a proporção de espaço dentro de um elevador foi nitidamente projetada para comportar no máximo três pessoas que se conheçam ou dois estranhos entre si. (de repente pode rolar uma amizade.. rs)  Mais que isso já se instaura um leve pânico entre os usuários.

Vai que essa porcaria para, não é verdade? Não vou gostar de passar por algo tão constrangedor, com pessoas que nunca vi. 
Só quem já ficou preso com um punhado de estranhos dentro de uma dessas coisas que conhece a aflição de passar por uma experiência do tipo. Acredite, aconteceu comigo e é mais comum do que se imagina.

Eu sabia que ia dar merda no momento em que uma morena alta, estilo ‘globeleza’, veio correndo com seus saltos barulhentos pedindo para segurar a porta do elevador. Estávamos no limite da lotação, mas dois homens tarados insistiram que com jeitinho ainda cabia aquela mulata e suas curvas privilegiadas a quem chamaram de ‘senhorita’. Não deu outra, ficamos presos entre o 2° e o 3° andar.

Todos ali, se olhando em silencio, preferindo passar mais alguns minutos naquela situação de aperto a ter que passar a vergonha de gritar por socorro e admitir a estupidez de desafiar o aviso ‘Máximo 5 Pessoas’ atochando uma bunda feminina a mais.

Em 3 minutinhos em coro os ‘aprisionados’ berraram por socorro feito crianças desmamadas,... Menos eu, que trabalho no 3º andar, so me restava uma mísera escadinha pra acabar de chegar no meu destino, afinal, se moro no 4º andar e subo aquilo e desço todos os dias sem elevador, porque eu teria que reclamar em descer só mais uma escada?

Que merda, parou no 2° andar. Que tipo de preguiçoso insiste em chamar o elevador estando tão perto do piso térreo? Parece que faz de propósito, o cara até pretende usar a escada, mas quando vê que o elevador está ‘de passagem’, recheado de estranhos apressados, clica no botão só pra ver a cara de desânimo das pessoas em ter o desconfortável contato com desconhecidos prologando por mais alguns segundos.

Eu ainda sinto falta daqueles momentos de privacidade quando se estava só dentro de um elevador, antes das câmeras de vigilância. Era como em um banheiro, só que sem a privada. Onde também podíamos cantar desafinados, tirar meleca, espremer espinha com o auxílio do espelho e deixar um ‘presente’ para quem solicitar o elevador depois de você. Esse último indetectável pelas câmeras de segurança.

Bom...Eu fico aqui! Esse é o meu andar. Até mais. Sorte pra quem fica!!

Uma historia...



Escrever é algo que me faz muito bem, escrevo sobre a vida... De mim, pra mim... sobre dia-a-dia. Felicidades e desconfortos! Sobre sonhos, fantasias.
Brincar de ser escritora. Pequenos capítulos, crônicas.
Aqui está, meu cantinho.
Sejam muito bem vindos.